Morre Zagallo, o único tetracampeão mundial de futebol
É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento de Mário Jorge Lobo Zagallo, o único tetracampeão mundial de futebol, aos 92 anos, nesta sexta-feira, 5 de janeiro. Zagallo estava internado em um hospital do Rio de Janeiro desde o fim de dezembro, e a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, segundo a sua assessoria.
Zagallo foi um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro e mundial, tanto como jogador quanto como técnico. Como ponta-esquerda, Zagallo foi bicampeão mundial em 1958 e 1962, integrando a seleção que encantou o mundo com Pelé, Garrincha, Didi e Nilton Santos. Como técnico, Zagallo foi campeão mundial em 1970, comandando a seleção que é considerada uma das melhores de todos os tempos, com Pelé, Tostão, Rivelino, Jairzinho e Carlos Alberto Torres. Como coordenador técnico, Zagallo foi campeão mundial em 1994, auxiliando Carlos Alberto Parreira na conquista do tetra, com Romário, Bebeto, Dunga e Taffarel.
Zagallo também foi vice-campeão mundial em 1998, como técnico, e em 1974, como auxiliar técnico. Além disso, Zagallo conquistou outros títulos importantes, como a Copa América de 1997, a Copa das Confederações de 1997, a Copa Roca de 1971, a Copa Rio Branco de 1976, a Taça do Atlântico de 1976, o Campeonato Sul-Americano de 1963, o Campeonato Carioca de 1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1970, 1971, 1972 e 1973, o Campeonato Brasileiro de 1970, 1971, 1972 e 1974, e o Torneio Rio-São Paulo de 1962, 1964 e 1966.
Em 1997, ao vencer a Copa América, Zagallo disparou uma de suas frases célebres, em ataque aos críticos da seleção: “Vocês vão ter que me engolir”.
Zagallo foi um grande vencedor no futebol, dentro e fora de campo, e detém o recorde de títulos das Copas do Mundo FIFA em geral. Zagallo também foi um símbolo de superação, de garra e de fé. Zagallo enfrentou diversas adversidades na vida, como a perda do filho, a doença da esposa e a própria fragilidade da saúde nos últimos anos. Mas Zagallo nunca desistiu, nunca se abateu, sempre lutou e sempre acreditou. Zagallo era um homem de fé, que tinha como lema o número 13, que representava a sua sorte e a sua proteção divina.
Zagallo deixa um legado imenso para o futebol brasileiro e mundial, não só pelos títulos e pelos feitos, mas também pelo exemplo de amor, de dedicação e de paixão pelo esporte. Zagallo foi um ídolo, um mestre, um líder, um amigo, um pai, um avô, um marido, um ser humano extraordinário. Zagallo foi um gênio, um mito, uma lenda.
Neste momento de dor e de luto, prestamos a nossa homenagem e a nossa gratidão a Zagallo, que tanto nos orgulhou e nos emocionou com o seu futebol. Zagallo foi e sempre será um dos maiores representantes da nossa seleção, da nossa camisa, da nossa bandeira, do nosso país. Zagallo foi e sempre será o nosso Velho Lobo, o nosso Professor, o nosso Zagallo.
Descanse em paz, Zagallo. Você vai fazer muita falta, mas vai viver para sempre nos nossos corações e nas nossas memórias. Obrigado por tudo, Zagallo. Você é eterno.
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