terça-feira, 14 de novembro de 2023

Candidato à presidência, Marcelo Sant’Ana lembra do seu mandato no Bahia: "A gente devolveu o respeito"

 


Por Ulisses Gama / Hugo Araújo

Candidato à presidência, Marcelo Sant’Ana lembra do seu mandato no Bahia: "A gente devolveu o respeito"

Ex-presidente do Bahia entre 2015 e 2017, Marcelo Sant'Ana lançou nesta terça-feira (14) a sua candidatura à presidência do Esquadrão para o triênio 2024-2026. Marcelo forma a chapa Revolução Tricolor (número 31) ao lado do seu vice, Rogério Argur, e disputa o pleito com outros quatro candidatos: Emerson Ferretti, Marcus Verhine, Leonardo Martinez e Jaílson Baraúna. A eleição ocorre no próximo dia 2 de dezembro, na Arena Fonte Nova, e de forma virtual para todos os associados.

 

Durante o evento de lançamento da sua candidatura, Marcelo Sant'Ana conversou com o Bahia Notícias e fez um balanço do seu período como presidente do Bahia. Segundo o candidato, aquele foi um momento de reconstrução patrimonial e administrativa do Esquadrão.

 

"Mais experiente administrativamente, mas ainda o candidato mais novo em idade. Estou com 41 anos. A gente fica feliz por poder disponibilizar as nossas ideias, os nossos projetos, para o Esporte Clube Bahia mais uma vez. Em 2013, 2014, o torcedor que ama esse clube lembra como era a situação do Bahia pós-intervenção. A gente conseguiu recuperar o patrimônio do Bahia em um trabalho junto com torcedores, sócios e conselheiros. Fazendão, Cidade Tricolor, o terreno do Jardim das Margaridas, o Bahia teve a conquista de todas as certidões negativas de débito, que na época não geraram o contrato da Caixa Econômica Federal e hoje possibilita o Bahia, por exemplo, ter projetos de Lei de Incentivo. Salários pagos em dias em cargos. Esportivamente, título do Campeonato Baiano, título da Copa do Nordeste, maior pontuação do Bahia na história dos pontos corridos, 50 pontos, acesso à série A. E a gente entende que agora também é um novo momento pro Bahia. Aquele foi um momento de reconstrução do nosso clube, patrimonialmente e administrativamente, agora, é um momento de reconstrução do posicionamento que o Bahia vai ter no mercado como um fiscalizador e garantidor do contrato da SAF”, comentou Marcelo.

 

Formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Marcelo Sant'Ana explicou o motivo de não ter votado, enquanto sócio, à favor do contrato com o Grupo City.

 

"Eu sou a favor da SAF. Acredito na capacidade do Grupo City em dar ao Bahia aquilo que a sua torcida deseja, que é uma prateleira superior do futebol brasileiro. Tanto pela experiência que eles têm com outros clubes quanto pelo poder de investimento. Votei contra o contrato, na época, porque não me disponibilizaram o contrato. Eu não tive acesso ao documento. Então, como ex-presidente, eu julgava que seria uma irresponsabilidade minha, tendo visto uma série de contratos que vi no Bahia, assinar um documento sem ler, mesmo valorizando os pareceres que foram emitidos pelo Conselho Fiscal, pelo Conselho Deliberativo e por uma auditoria externa. Reconheço a idoneidade dessas pessoas e do próprio grupo City, agora foi o posicionamento que eu julguei mais coerente com a minha consciência", disse Marcelo.

 

Por fim, o candidato da chapa Revolução Tricolor disse que a sua gestão, no ciclo 2015 a 2017, devolveu "o respeito, a dignidade e o orgulho de vestir a camisa do Bahia" e projetou como deve ser a relação da Associação com o Grupo City.

 

"A gente teve a oportunidade de trabalhar no ciclo 2015 a 2017. Citei situações objetivas que a gente trouxe ao clube, mas talvez o nosso maior ganho, como é na vida de cada um, não são as coisas, e sim os sentimentos e as lembranças. A gente devolveu a esse clube o respeito, a dignidade e o orgulho de você vestir a camisa do Bahia. A gente teve times ali que deixaram lembrança extremamente positiva no torcedor, jogadores como Zé Rafael, Edgar Junio, Juninho, Tiago Pagnussat, Mendoza, Renê Júnior. Aquele time de 2017, que está muito vivo na lembrança, foi uma base que já vinha de 2016, sendo campeão, ganhando contra todos os principais adversários. Então, para mim, já é um motivo de orgulho muito grande ter a possibilidade de estar nessa candidatura. A gente tem que ter umas métricas de investimento. Se o City tem um compromisso, por exemplo, de investir 10 milhões em folha salarial, a gente tem que, a cada três ou seis meses, sinalizar para o Conselho Deliberativo e Fiscal se está sendo cumprido. Se eventualmente não estiver, qual é a justificativa? Para que a gente mantenha essa sinergia positiva e o City tenha a tranquilidade de, na operação, entregar o resultado que a gente merece e que a gente deseja que é o Bahia vencedor e o Bahia campeão. O que todo baiano e todo tricolor quer ver é isso", finalizou Marcelo Sant’Ana. 

 

Na eleição do próximo dia 2 de dezembro, além do presidente e vice, que irão compor a Diretoria Executiva, mais 100 conselheiros serão eleitos. Após a venda de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol do Esquadrão para o City Football Group por R$ 1 bilhão, os sócios com direito a voto (todos adimplentes com suas obrigações financeiras até o dia 1º de novembro de 2023) irão escolher quem comandará a Associação Esporte Clube Bahia, responsável por fiscalizar e garantir o cumprimento do contrato firmado com o City Football Group, além de desenvolver projetos e investimentos em outros esportes. 

 

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