Ricardo Lima, presidente da FBF, ressalta importância do Campeonato Intermunicipal: “Se torna um trabalho social”
Sábado, 26/07/2025 - 13h23
Por Bia Jesus / Thiago Tolentino / Carlos Matos
Presente no conselho técnico de lançamento do Campeonato Intermunicipal Ednaldo Rodrigues 2025, Ricardo Lima, presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), ressaltou a importância da competição em termos de entretenimento e trabalho social, cumprindo um dever da percepção do envolvimento de diversas regiões participantes do torneio.
“Eu não tenho dúvida de que é uma competição que fomenta o futebol dos quatro cantos do estado, leva entretenimento e além do futebol, se torna um trabalho social, porque chegamos no entorno dos municípios que participam e percebemos que as regiões circunvizinhas estão envolvidas. Eu acho que o Intermunicipal tem esse dever. A cada dia, a cada competição, a cada ano a gente precisa melhorar, ouvirmos e fazer com que essa competição seja fortalecida ao longo da nossa trajetória”, disse.
Ricardo Lima revelou que o Campeonato Intermunicipal, que conta com 54 participantes em sua fase inicial, chegou a ter 82 inscrições para a edição atual, mas que questões de regionalização foram barreiras que impediram que 28 seleções pudessem competir neste ano. O presidente da FBF comentou que é preciso encontrar uma forma de trabalhar para que mais equipes possam participar.
“É uma grande competição que a gente faz com muito carinho. Embora tenham 54 participantes, tivemos aproximadamente 82 inscrições, mas por um critério de regionalização, não conseguimos agrupar todas as equipes. Precisamos convencê-los (seleções) a fazer um novo trabalho para aqueles que ficaram de fora possam retornar no próximo ano”, afirmou o gestor.
Outra figura importante que marcou presença na conferência de iniciação do torneio foi Taíse Galvão, a diretora de competições da FBF. A dirigente destacou que a conversa com os municípios e gestores públicos fazem parte de um trabalho construído com base no foco do desenvolvimento de competições como o Intermunicipal Ednaldo Rodrigues enquanto inclusão social.
“Na verdade é um diálogo, é um trabalho que é construído. O filiado tem o sonho de participar e muitas vezes casa com o sonho do gestor público, e nós aqui gostaríamos de agradecer ao apoio que o gestor público dá para que esse sonho se torne real e o município possa participar. Então a gente tem visto cada vez mais os gestores abraçando a causa do esporte e o Intermunicipal nada mais é do que uma inclusão social. A possibilidade de fazer com que o município possa ser visto e possa gerar mais empregos diretos e indiretos, o turismo e tudo o que envolve essa paixão tremenda que é o Campeonato Intermunicipal”, declarou Taíse Galvão.
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