Diretor do Galícia relembra momentos marcantes do clube na Série B do Baiano: “O jogo contra o Itabuna é o ápice”
Terça-Feira, 22/07/2025 - 20h53
Por Carlos Matos
Os convidados do podcast BN na Bola desta terça-feira (22) foram Jayme Brandão e Edson Fabiano, diretor e técnico do Galícia, respectivamente. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, o dirigente comentou momentos da campanha que foram marcantes para o clube. Ele citou a classificação para a final, mas relembrou outras partidas cruciais durante a trajetória e citou ansiedade da equipe dias antes da confirmação da qualificação para fase mata-mata.
“Esse confronto contra o Itabuna (semifinal) é o ápice em questão de emoção e tudo mais, mas tiveram outros momentos que também foram importantes. A própria classificação para a semifinal, onde tivemos que ficar 15 dias treinando sem saber se estávamos classificados por conta da última rodada da fase classificatória, dependendo do Bahia de Feira ganhar do Ypiranga. Foram dias de pouco sono e muita ansiedade para todos, para os atletas e para a diretoria. Aquela classificação através da vitória do Bahia de Feira também foi emocionante, além do jogo do Vitória da Conquista, que foi um momento mais conturbado, onde tomamos um gol nos acréscimos, mas mesmo se terminasse empatado, a gente conseguiria a classificação. Ali foi um momento de turbulência que tivemos que nos segurar para não ter a famosa ‘caça às bruxas’ e ficar apontando para culpados, então blindamos o grupo e felizmente deu certo ”, declarou o técnico.
Durante a disputa da Série B do Campeonato Baiano, o Teixeira de Freitas decidiu desistir de competir, fazendo com que o confronto contra o Demolidor de Gigantes, na última rodada da primeira fase, fosse definido por W.O (dando a vitória por 3 a 0 para o Galícia). Jayme afirmou que por um lado, isso foi benéfico do ponto de vista econômico e de logística, mas observando o regulamento do torneio, isso poderia prejudicar o Azulino.
“Na verdade, a desistência do Teixeira de Freitas nos ajudou em partes, porque, óbvio, tirou uma viagem da conta e o jogo seria em Jacobina, então ajudaria logisticamente e economicamente. Mas assim, o Teixeira de Freitas era um clube que estava sofrendo várias goleadas na competição, então, em termos de saldo de gols, para a gente foi ruim, porque poderia ser um critério de desempate e, por conta do W.O, ‘só’ ficou 3 a 0 para o Galícia no placar. Felizmente não precisamos de saldo de gols para classificar, mas poderia. Os outros clubes que enfrentaram o Teixeira de Freitas acabaram se beneficiando em relação a esse critério. O Bahia de Feira, por exemplo, tem o melhor ataque da competição e jogaram contra o Teixeira de Freitas, aplicando uma sonora goleada. Mas também não reclamamos, porque jogo é jogo, existia a possibilidade de enfrentarmos o Teixeira de Freitas e não vir um resultado elástico. No fim das contas, colocando na balança, foi bom, mas nos prejudicou um pouquinho pela questão do saldo de gols”, comentou.
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