COB comemora participação do Brasil em Paris, mesmo sem recorde de medalhas
Antes do início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil não tinha definido uma meta específica de conquistas de medalhas na competição. A única declaração do COB foi o desejo de superar o desempenho do Brasil em Tóquio, seja em termos de número de medalhas de ouro, medalhas no geral ou modalidades disputadas.
Apesar disso, o Brasil não conseguiu melhorar os resultados de Tóquio, conquistando três medalhas de ouro, sete de prata e dez de bronze em onze modalidades. Ainda assim, a entidade avaliou de maneira positiva o desempenho na capital francesa, destacando que os recordes não foram superados por detalhes.
Em Tóquio, o Brasil teve sete ouros, seis pratas e oito bronzes em 13 modalidades diferentes. Para Ney Wilson, diretor de Esportes de Alto Rendimento do COB, mesmo sem atingir os objetivos, o desempenho do Brasil foi positivo.
“Recordes são metas, mas com certeza, nós tivemos um resultado brilhante. Tivemos, obviamente pequenos detalhes, que fazem muita diferença, entra em uma medalha de prata e uma medalha de ouro. Entre uma medalha de bronze e um quinto ou quarto lugar”, afirmou o dirigente.
“Se algumas ondas, alguns ventos e alguns contratempos que aconteceram ao longo dos Jogos Olímpicos não tivessem acontecido, possivelmente a gente teria conseguido”, completou.
Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), ressaltou as campanhas que, por detalhes, não renderam medalhas para o Brasil.
“Eu trabalho sempre com superação e evolução. Eu entendo a gente ter aqui, em outras áreas, evolução, especificamente com relação às oportunidades. Como falaram, a gente teve 11 atletas que foram para disputa de medalhas, mas não ganharam. Se eles ganhassem, nós teríamos 31 medalhas”, comentou.
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