segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Assédio a repórter brasileira nas Olimpíadas de Paris repercute: inadmissível, inacreditável e absurdo

 


Jornalista Verônica Dalcanal (arquivo pessoal)

 

A repórter Verônica Dalcanal, correspondente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) fazia o seu trabalho nos Jogos Olímpicos de Paris, reportando o dia dos atletas brasileiros no evento,  durante o intervalo da transmissão de uma partida da Série B do Campeonato Brasileiro quando três homens, aparentemente estrangeiros, se aproximaram e começaram a cantar. Um deles, então, chegou mais perto da jornalista e beijou o seu rosto sem consentimento, ato que foi prontamente repelido por ela. Logo depois, outro dos três homens também beijou a repórter, ato que foi novamente rechaçado por Verônica.

O presidente da EBC, Jean Lima, declarou ser “inadmissível que mulheres ainda sejam submetidas a esse tipo de agressão, principalmente jornalistas no exercício da sua profissão. Verônica, minha solidariedade”.

A diretora de jornalismo da EBC, Cidinha Matos, já havia declarado apoio à Verônica em nome de toda a diretoria da empresa pública na noite de sábado. “É uma agressão à jornalista, à mulher e ao espírito olímpico, especialmente nesta edição em que as mulheres, em particular as brasileiras, estão conquistando o merecido protagonismo”, destacou.

A própria Verônica classificou o episódio como revoltante e triste e que “se torna uma lembrança ruim em meio ao sonho de realizar a cobertura de uma Olimpíada”.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) publicou nota em que se solidariza com a corresponde da EBC dizendo  que dará o apoio que se faça necessário neste momento. O lamentável fato obteve grande repercussão entre autoridades brasileiras, notadamente as mulheres que consideraram a atitude “inadmissível, inacreditável e absurda”

https://jequiereporter.com/

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WALDEMIR VIDAL

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