Marta destaca confiança da Seleção e comenta sobre sexta olimpíada: "A alegria é a mesma"
Às vésperas de sua sexta Olimpíada, Marta segue sendo importante para seu clube e a seleção, a equipe do Orlando Pride está na liderança da NWSL e a jogadora foi um dos destaques dos últimos amistosos realizados pelo Brasil. Em entrevista à CBF TV, durante o intervalo dos treinamentos na Granja Comary, a veterana falou sobre o sentimento de disputar mais uma edição de Jogos Olímpicos.
Foto: Fábio Souza / CBF.
"A alegria é a mesma, é sempre um prazer vestir a camisa da Seleção, representar o nosso país numa competição tão grandiosa como a Olimpíada. Com relação à primeira vez (foi em Atenas, em 2004), há, claro, uma diferença tanto de idade quanto de experiência. Na minha primeira, eu tinha 18 anos e tudo era novo pra mim. Eu estava descobrindo sobre o futebol feminino brasileiro. Eu já atuava na Suécia, mas tinha pouca oportunidade de estar na Seleção, que jogava menos naquela época, os amistosos eram em menor número. Hoje, a bagagem é um pouco maior, com muito mais experiência, e isso faz com que a gente saiba da responsabilidade, mas com tranquilidade", disse a camisa 10.
Marta também comentou a respeito da evolução da estrutura do país no trato do futebol feminino.
"Vejo mudança em tudo em comparação ao início dos anos 2000: na estrutura de muitos clubes, na estrutura da Seleção Feminina, na abordagem do futebol feminino em nosso país. Vejo como realmente as pessoas estão empolgadas com o momento da modalidade e acreditam que possa melhorar cada vez mais, acompanham as meninas e têm uma facilidade maior de ter notícias sobre o futebol feminino no país. Hoje, a mídia fala mais, naquela época não tínhamos isso", falou.
A jogadora avaliou o trabalho de Arthur Elias, sobre o qual disse observar com "muito otimismo".
"Eu vejo com muito otimismo. Ele é um cara que consegue deixar muito claro o objetivo dele aqui. Não consigo vê-lo com dúvidas, ele tem muita certeza do que quer fazer na Seleção. Está passando diretamente isso para as atletas e eu acho que a gente está assimilando tudo muito bem. É tentar captar o máximo possível de informação para que possamos desempenhar o melhor dentro de campo", declarou.
Para finalizar, a maior artilheira da história da seleção exaltou a conexão com a torcida brasileira.
"Em qualquer lugar que o Brasil jogar vai ter o torcedor brasileiro presente, vai ser assim na França. Tem essa energia e a gente tem que aproveitar esse momento para trazer a torcida cada vez mais próxima da gente. Para que isso possa nos ajudar dentro de campo e nos motivar e para que possamos cada vez mais mostrar o nosso melhor, que é jogar com alegria, jogar com ousadia, mas também com muita garra e vontade e orgulhosas de representar a nossa Seleção"
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