Diretor da Fifa diz que entidade está aliviada por retorno de Ednaldo Rodrigues à CBF
Nesta segunda-feira (8), em visita à sede da CBF, o diretor de assuntos jurídicos da Fifa, Emílio Garcia, afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), reconduzindo Ednaldo Rodrigues à presidência da Confederação Brasileira de Futebol, evitou que o Brasil corresse sério risco de ser excluído de competições internacionais e reconheceu Ednaldo como o presidente da entidade.
“A Fifa veio aqui para poder garantir a independência da CBF e o cumprimento dos estatutos da Fifa e da Conmebol. Ficamos aliviados com a decisão do STF que restaura a presidência da CBF a Ednaldo, estamos contentes que voltamos à situação original", disse Garcia.
Além de Emílio Garcia, o gerente jurídico da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Rodrigo Aguirre, também esteve presente na visita. Emílio acrescentou que o risco era grande de uma punição à CBF caso a intervenção da Justiça do Rio na entidade permanecesse.
“Havia um risco real de que o Conselho da Fifa excluísse as seleções brasileiras, em todas as categorias, e os clubes brasileiros de disputar competições internacionais”, comentou o dirigente da Fifa.
O representante do órgão máximo do futebol mundial ressaltou ainda que "o mais importante para a Fifa e para a Conmebol é que o futebol brasileiro escolheu Ednaldo democraticamente". Para Ednaldo Rodrigues, o momento agora é de “restaurar a normalidade do futebol brasileiro”.
“Temos muitos compromissos que são inadiáveis e urgentes com relação ao calendário do futebol brasileiro, com todas as competições. É o que sabemos fazer e organizar. Queremos que a partir de agora nos concentramos no desenvolvimento do futebol brasileiro, em todos as suas modalidades, em todos os seus segmentos e em todos os seus Estados", comentou Ednaldo.
No dia 4 de janeiro, o ministro do STF, Gilmar Mendes, determinou a recondução de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF. O ministro considerou que havia “risco iminente de não inscrição da Seleção Brasileira Sub-23 no torneio Pré-Olímpico”, reiterando que a Fifa não reconhecia como legítimo o interventor indicado pela Justiça do Rio à CBF.
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