Bahia perdeu maioria das decisões contra o rebaixamento em rodadas finais da Série A; veja histórico
Clube bicampeão brasileiro, primeiro a jogar Libertadores e com uma das torcidas mais fanáticas do Brasil, o Bahia vive em mais uma temporada a briga contra o rebaixamento à Série B. Nos últimos anos, essa tem sido uma rotina para o Tricolor, e quando se fala em decisão pela permanência na última rodada, a maioria é de frustração.
A primeira falta de ar na torcida do Esquadrão aconteceu em 89. Meses após o título contra o Internacional, o Bahia não foi bem e precisou disputar o "torneio da morte". O time terminou o hexagonal na segunda posição, com dez pontos. Na sua última partida, dentro da Fonte Nova, empatou em 0 a 0 com o Athletico Paranaense, que era concorrente direto, e se garantiu na primeira.
Em 1996, o Tricolor conseguiu celebrar a permanência na elite mais uma vez. No dia 24 de novembro daquele ano, o Bahia bateu o Flamengo por 1 a 0 contra o Flamengo, em São Januário, com gol marcado por Edmundo. Na tabela, a equipe terminou com 23 pontos e no 22º lugar. Em partida simultânea, o Fluminense, concorrente direto, jogou contra o Vitória como visitante no Espírito Santo e venceu por 3 a 1, mas não foi o suficiente para tirar o Esquadrão da elite. Apesar da queda na tabela de classificação, Fluminense e Bragantino não caíram graças a uma virada de mesa.
O primeiro dos rebaixamentos veio na temporada 1997, nove anos após a conquista do segundo título nacional. Na ocasião, o Esquadrão de Aço precisava vencer o Juventude na última rodada da primeira fase, mas amargou o empate em 0 a 0 dentro da Fonte Nova e terminou na 23ª posição, com 26 pontos, empatado com o 22ª Bragantino, mas superado nos critérios de desempate (na época, 26 clubes disputavam a Série A e quatro eram despromovidos).
A segunda queda, em 2003, também foi marcada por um coice. O Tricolor tinha chances remotas, precisava vencer o campeão Cruzeiro e torcer contra Paysandu e Fortaleza, mas acabou levando 7 a 0 diante de 27 mil pessoas. A partida foi marcada por quatro gols do meia Alex, todos em cobrança de pênalti. O Tricolor acabou no 24º lugar, última posição, com 46 pontos.
Em 2012, o Bahia tinha remotas chances de queda na última rodada e se garantiu fora de casa. Venceu o Atlético Goianiense por 1 a 0 no Serra Dourada, com gol marcado por Rafael Gladiador. Com 47 pontos, a equipe fechou a competição no 15º lugar.
A terceira queda aconteceu em 2014. O jogo aconteceu fora de casa, contra o Coritiba. O Tricolor precisava vencer e torcer contra Palmeiras e Vitória. O Esquadrão até abriu 2 a 0 e esteve na 16ª posição por alguns minutos, mas o desenrolar dos outros jogos e os três gols do Coritiba na sequência despedaçaram o Esquadrão, que encerrou a competição no 18º lugar, com 37 pontos.
O último amargor do torcedor tricolor aconteceu em 2021. Dentro da Arena Castelão, contra o Fortaleza, a equipe treinada por Guto Ferreira precisava vencer o Fortaleza para se salvar. Até abriu o placar com gol de Gilberto, mas acabou sobrendo a virada e viu o placar se fechar em 2 a 1 para o Leão do Pici. Posição final: 18º, com 43 pontos.
A partir das 21h30 desta quarta-feira (6), na Arena Fonte Nova, o Bahia do técnico Rogério Ceni tenta escrever uma história nunca antes escrita. Para se livrar da queda, precisa vencer e torcer para que Santos ou Vasco não vençam os seus jogos em casa contra Fortaleza e Red Bull Bragantino. Se o Tricolor empatar, terá que secar o cruz-maltino por uma derrota.
Última queda do Bahia aconteceu em 2021, na Arena Castelão | Foto: Bruno Queiroz / EC Bahia
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