Carros voadores no Brasil: Embraer inicia testes em 2026

O BNDES aprovou um empréstimo de R$ 200 milhões, na terça-feira (9), para a empresa Eve, subsidiária da Embraer focada no desenvolvimento de aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOLs), conhecidas popularmente como “carros voadores”.
Em agosto de 2025, a BNDESPar, empresa de participações societárias de bancos de fomento, já havia se tornado acionista da Eve com uma fatia de 4%. De acordo com o banco de fomento, com este novo empréstimo a Eve deve preparar o veículo para a campanha de testes para obtenção do certificado de tipo junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”.
De acordo com o CFO (diretor financeiro) da Eve, Eduardo Couto, informou que o financiamento vai servir para integrar o “sistema de propulsão elétrica, que garantirá desempenho, segurança e confiabilidade à nossa primeira aeronave certificável”. Esta etapa é tratada como crítica para o desenvolvimento do eVTOL, de acordo com a nota divulgada pelo BNDES.
Além disso, desde 2022, o BNDES já aprovou R$ 1,2 bilhão em crédito para apoiar a Eve em diferentes fases do desenvolvimento do eVTOL. Apenas no ano passado, foram dois empréstimos — um de R$ 500 milhões, outro de R$ 200 milhões.
As aeronaves serão fabricadas em Taubaté (SP). A fábrica, com investimento estimado em US$ 90 milhões, será erguida em instalações antigas da Embraer. Os eVTOLs são pretendidos para substituir os helicópteros em boa parte dos deslocamentos urbanos aéreos. Um estudo divulgado pela Eve em junho estima que, até 2045, a atividade de mobilidade com os carros voadores gerará receita global de US$ 280 bilhões.
“Queremos que o primeiro voo aconteça em 2026, 120 anos após o voo do 14-Bis, um feito histórico de Santos Dumont e legado para o mundo”, disse Mercadante, em nota do BNDES.
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