Lucas Paquetá diz que "novas informações sobre caso são falsas" e pede nova investigação
O meia do West Ham e da Seleção Brasileira, Lucas Paquetá, emitiu um comunicado oficial na manhã desta quinta-feira (17), no qual alegou que as novas informações divulgadas pela imprensa sobre seu caso são "imprecisas" e "enganosas". O jogador revelou que solicitará uma nova investigação para apurar como essas informações estão sendo vazadas para o domínio público. Paquetá é acusado pela Federação Inglesa (FA) de ter provocado propositalmente o recebimento de cartões amarelos em quatro partidas da Premier League.
Confira a nota oficial:
"Estou frustrado e chateado por ter lido artigos de imprensa enganosos e imprecisos recentes, publicados na Inglaterra e no Brasil, alegando divulgar informações sobre meu caso. Algumas dessas informações são totalmente falsas e parecem destinadas a minar minha posição. Também estou preocupado que, embora sejam falsas e enganosas, esses artigos sejam claramente originários de um indivíduo próximo ao caso. Os procedimentos da FA devem ser confidenciais e são extremamente sérios para mim e minha família. O vazamento e a publicação de informações imprecisas na imprensa estão colocando em risco minha chance de receber uma audiência justa. Portanto, instruí meus advogados a solicitar à FA que conduza uma investigação completa sobre como as informações sobre o caso, mesmo que imprecisas, estão chegando ao domínio público. Continuo negando as acusações contra mim e estou ansioso para demonstrar minha inocência."
Vale lembrar que, há uma semana, Lucas Paquetá foi convocado oficialmente para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. O meio-campista deverá comparecer à CPI no dia 29 de outubro, por meio de videoconferência.
A intenção do pedido da CPI é reunir informações para auxiliar nos questionamentos ao jogador durante sua oitiva. O presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), afirmou na sessão que as eventuais informações recebidas sobre Paquetá serão "tratadas de maneira absolutamente sigilosa, sendo armazenadas em ambiente fechado, criptografado e acessado apenas por parlamentares membros da comissão e servidores autorizados".
Kajuru também disse nesta terça-feira (15) que a comissão ainda aguarda os depoimentos do meio-campista para decidir sobre novas oitivas.
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