Estudante mineira cria copo que denuncia bebida adulterada com metanol ou drogas

Um copo desenvolvido por uma aluna do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG), indica possível adulteração de bebidas e aponta presença de metanol ou drogas em bebidas.
O copo batizado de “Safe Sip”, ou “gole seguro” em uma tradução livre, é ecológico e funciona por meio de uma reação química visual. De acordo com a estudante de engenharia biomédica Rayana Fernanda dos Santos Silva, o processo ocorre em uma fita gelatinosa feita com as antocianinas, pigmentos naturais extraídos de um composto vegetal, que apontam se a bebida sofreu algum tipo de contaminação com substâncias químicas.
A reação não interfere no sabor, cheiro ou aparência da bebida, garantindo uso seguro e discreto. O resultado é muito rápido e aparece 15 segundos depois da bebida entrar em contato com a fita que fica reativa em contato com diferentes tipos de bebidas desde que estejam em temperatura ambiente ou geladas com segurança por um bom tempo.
A mudança na cor, originalmente, roxa, indica a substância contaminante: amarelo neon é metanol, rosa são drogas. A fita foi testada para GHB (ácido gama-hidroxibutiríco), cetamina e benzodiazepínicos, substâncias que são sedativas, capazes de causar a perda da consciência e até da memória que, geralmente, são as utilizadas em golpes.
Rayana dedicou dois anos da sua graduação na pesquisa, que ainda precisa de testes em cenário real. Ela explica que a intenção da pesquisa era oferecer uma solução que protegesse as pessoas de serem vítimas de substâncias dopantes, conhecidas como “Boa Noite, Cinderela”, que são sedativas, capazes de causar a perda da consciência e até da memória. (g1).
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